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quinta-feira, 29 de julho de 2010

SOROPOSITIVO NA TERCEIRA IDADE

Com o avançar da ciencia, novos desafios surgem, e a bola da vez é o sensível crescimento de soropositivos maiores de 60 anos. A medida se torna mais preocupante a medida que, com ajuda dos antirretrovirais, os primeiros infectados estão alcançando essa faixa etária. A maioria dos pacientes são ocidentais, onde foi colocada a disposição da população tal terapia a partir de 1996. Para muitos dos soropositivos, viver com HIV acarretará problemas sérios de saúde com o envelhecer, "Sempre houve soropositivos mais idosos, mas agora são muitos mais, e isso poderá ter enfoques novos em termos de saúde pública", estimou o diretor da ONUAids, Gottfried Hirnschall.
Muitos deles vivem isolados, temem sofrer uma dupla discriminação pela idade e a doença e estão obcecados pelo dia em que serão internado num hospital ou em uma casa para idosos.
As pessoas com mais de 55 anos têm três vezes mais possibilidades de padecer uma doença crônica que uma pessoa saudável de 70 anos, segundo Hoffman-Terry.
"No futuro, teremos pacientes que viverão décadas a mais e deveremos encontrar a forma com que possam fazer isso com boa saúde", concluiu.
Além dos casos de soropositivos que estão envelhecendo, há também os novos casos, onde idosos estão sendo contaminados pelo sexo não seguro. Campanhas de uso de camisinha na terceira idade já foram feitas, mas é preciso uma maior divulgação e educação para saúde, dando enfase a esse tema entre os grupos de idosos das comunidades.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Morte!


Coincidência ou não, hoje acordei com uma noticia desagradável! Minha amiga me ligou avisando da morte de sua tia, a qual convivi por algum tempo e até cheguei a "trabalhar" em sua loja de peixes ornamentais. Lamentável, mas é o fim de todo ser vivo! Que ela descanse em paz!

Meu estudo monográfico tem como tema A Percepção do Acadêmico de Enfermagem Diante do Processo de Morrer e da Morte. De acordo com minha revisão bibliográfica, percebi que variados conceitos de morte existem, mas a maioria quando comparada tem em comum o fato de tratá-la como a parada das funções vitais e separação do corpo e da alma, deixando em evidencia a influencia religiosa quando se fala sobre "alma e corpo". Nos séculos passados, considerava-se como diagnóstico de morte simplesmente a cessação da respiração e dos batimentos cardíacos. Atualmente, o critério comumente utilizado é uma avaliação a função cerebral, pois com os avanços tecnológicos, se tornou possível manter as funções cardíacas e respiratórias através de aparelhos como o respirador mecânico, enquanto nada pode ser feito para manter as funções cerebrais responsivas.

Uma autora que eu gosto bastante, Kubler-Ross, relata em seu livro "Sobre a Morte e o Morrer" que a morte nunca é possível quando se trata da visão pessoal. O nosso inconsciente não consegue imaginar um fim real para nossas vidas, e quando se pensa neste fim, sempre será causada por algum acontecimento medonho, uma intervenção assombrosa, algo desastroso.

Quanto mais avançamos na ciência, mais parece que tememos a morte e há muitas razões para se fugir de encará-la com tranquilidade, pois, neste século, morrer se torna um ato solitário e impessoal. Diferente do que acontecia antigamente, é raro as pessoas morrerem em casa, com a presença da família, um ambiente aconchegante, mas, com muita frequência as pessoas sõo removidas de seus lares , como foi o caso da tia da minha amiga A , foi levada a um leito de UTI em coma induzido, e veio a falecer, sozinha, sem a presença de familiares, sem dizer suas últimas palavras, passando seus últimos minutos em uma cama de hospital.

Nenhum de nós parece estar psicologicamente apto a lidar com o pensamento de nosso estado de morte, com a idéia de uma inconsciência permanente em que não existe nada mais.

A maioria dos enfermeiros, mesmo estando diante da morte diariamente, presenciando a dor e o sofrimento de seus clientes, tem dificuldade de lidar e definir seu papel diante de uma pessoa que vivencia o processo de morrer...aqueles últimos instantes onde o cuidado paliativo é primordial para a humanização da assistência. As escolas de enfermagem devem preparar os futuros profissionais para que, além de serem competentes tecnicamente, sejam capazes de lidar com seus próprios sentimentos e usá-los de modo deliberado e humanamente sofisticado. Para Kubler-Ross, e mtos outros autores, incluindo-me neste meio, a morte é o estágio final do crescimento humano.

A partir do momento em que as pessoas se descobrem finitas, passam a compreender melhor a finitude do outro, ou seja, é preciso ter consciência de seu estágio final para que seja capaz de prestar assistência de qualidade aos pacientes terminais. E a partir desta consciência criada que os profissionais de saúde deixam de encarar a morte como um fracasso da profissão e passam a percebê-la como algo natural e destinada a todos.

A morte é uma realidade freqüente nos diversos setores da enfermagem. É fundamental que os enfermeiros compreendam a perda e o luto, pois, ao perder um paciente perde-se também um vínculo criado entre profissional-cliente-família, durante o processo de cuidado. Ao se deparar com pacientes sem possibilidades terapêuticas, o enfermeiro lembra-se de sua própria mortalidade e, por esta razão, muitas vezes a enfermagem prefere aliviar os sintomas físicos da doença do que dar apoio emocional e espiritual adequado para esta fase da vida, evitando assim o envolvimento interpessoal com a pessoa que está sofrendo em processo de morrer

Contudo, de todas as separações vivenciadas, a morte continua sendo a mais temida desde a antiguidade, tanto quando se trata de sua morte quanto de alguém querido. É comum a surpresa de a morte ser prematura, inevitável e imprescindível. A dificuldade encontrada em morrer está na renuncia a vida na terra. A morte deveria ser vista como parte da vida, que dá sentido a existência humana, o que de fato não acontece. Por mais que seja abominada, a morte é onde o homem completa seu ciclo vital. “Não existe viagem sem chegada. Não existe caminho sem destino. Não existe vida sem morte. Não se refletindo sobre o mistério da morte, não se reflete sobre o mistério da vida”.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Concursos Públicos


Nas últimas décadas, a estabilidade no emprego vem se tornando cada vez mais rara. O medo de ser demitido faz com que os funcionários se sintam acuados e sem alternativas de promover um trabalho de qualidade, principalmente na área de saúde onde a demanda é grande e a responsabilidade por estar literalmente "com vidas de pessoas" na mão faz com que muitos profissionais não dê conta de prestar assistência de modo adequado, já que os mesmos acabam adoecendo, ou por não alcançar as metas previstas pelos gestores ou por se ver diante a uma frustação por não dar conta de por em prática tudo o que pensou. A pressão é grande, a ajuda é pouca e para piorar, o salário não condiz com a carga de trabalho.

A alternativa então é garantir essa estabilidade através dos concursos públicos, uma opção de sucesso para a carreira. Sem o medo de ser demitido a qualquer momento, o concursado se sente menos coagido e retira essa pressão das costas, o que reflete na qualidade do serviço prestado, mesmo que a carga de trabalho e responsabilidade sejam enormes.

Ao contrário do que muitos pensam, prestar concurso público pode ser uma opção estratégica na carreira. Os salários são atrativos a parte para este público, bem como a garantia de não ser mandado embora por brigas políticas ou afins!

Com tantos benefícios, a proposta é "enfiar a cara" nos livros e tentar ser o melhor dos melhores para que conquiste sua vaga neste mercado tão promissor!

Eu farei concurso para Enfermeira do PSF de Nova Lima-MG, neste domingo agora. Será meu primeiro concurso, então não estou esperando resultados tão otimistas, mas estou me esforçando para estudar o máximo que puder, afinal, conhecimento nunca é demais! Me desejem sorte pois vou precisar!! xD
mas mesmo que o resultado não seja tão motivador, já vai me servir de experiência para o próximo!

Como sou boazinha, estarei disponibilizando o material que selecionei para estudar, de acordo com o edital do concurso. A maioria são manuais do ministério da sáude, mas sei como é estressante procurá-los lá no portal.

Beijos Galera, e até a próxima!

VOLTEI!




Olá pessoal!
Estou aqui para pedir desculpas pelo enooorme tempo que passei sem postar "nadica de nada" em meu blog. Não que sirva como desculpa, mas o último ano da graduação é pesado! O trabalho de conclusão de curso demanda uma energia e tempo absurdo, e apesar de estar fazendo poucas matérias nesse período, é o que mais tô sentindo esgotada. Talvez pelo medo que ronda todos os formandos: "o que fazer ano que vem?" ou mesmo o de produzir um TCC que seja perfeito.

Eu estou revivendo o blog, vou tentar postar pelo menos toda semana, com assuntos da área sendo seu foco, mas posso falar sobre outras coisas da vida também (ou da morte, o que é meu tema de estudo). ;D

Acho q vou começar falando de mim!
Meu nome é Samara, sou Acadêmica de Enfermagem, amo o curso! Cuidar das pessoas é algo divino, apesar da pouca experiencia. Mas além da acadêmica de enfermagem existe uma pessoa divertida, (pra não falar palhaça aushuashuh) que curte anime (para quem não sabe do que se trata, são desenhos japonês), ama a família e é FÃ de tecnologia (meu computador que o diga!)
Gosto de música, gosto tanto que arrumei um namorado músico (e físico também xD) que amo MTO! mas isso não vêm ao caso.

Bom, esse será o único post todo desarrumado assim...kkkk
vou tentar me manter mais séria nos próximos (se eu conseguir, será uma vitória xD)
Enfim, essa "reapresentação" foi só para marcar o meu retorno no mundo dos Blogs...

Beijos Galera...
agora vou cuidar do layout entre "outras coisitas a mais"

Até a próxima!

Samara Lhorrainy